"Conserte as suas empresas". Após discussão, senador dos EUA ameaça Musk

Em causa esteve uma discussão entre Ed Markey e Elon Musk na rede social Twitter, que começou após uma conta falsa ter usado o nome do político.

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Márcia Guímaro Rodrigues
14/11/2022 11:15 ‧ 14/11/2022 por Márcia Guímaro Rodrigues

Tech

Elon Musk

Ed Markey, senador democrata do estado norte-americano de Massachusetts, ameaçou “consertar” as empresas de Elon Musk, caso o bilionário não o faça. Em causa esteve uma discussão entre ambos na rede social Twitter, que começou após uma conta falsa ter usado o nome do político.

Após o lançamento do Twitter Blue - uma ferramenta (já extinta) que permitiu aos utilizadores da rede social ter uma conta verificada por apenas oito dólares mensais -, o senador viu o seu nome ser utilizado por uma conta falsa e pediu “respostas” ao novo dono do Twitter.

“Um jornalista do Washington Post foi capaz de criar uma conta verificada fazendo-se passar por mim - estou a pedir respostas a Elon Musk, que está a colocar lucros acima das pessoas e a sua dívida acima do combate à desinformação. O Twitter deve explicar como isto aconteceu e como evitar que volte a acontecer”, afirmou o político.

No entanto, a resposta de Elon Musk foi irónica: “Talvez seja porque a sua verdadeira conta parece uma paródia?”.

Numa outra publicação, o fundador da Tesla e da Space X questionou ainda a fotografia de perfil de Ed Markey. “E porque é que a sua fotografia de perfil tem uma máscara!?”, interrogou.

Após as respostas de Musk, o senador norte-americano deixou uma ameaça: “Conserte as suas empresas. Ou o Congresso fá-lo-á”.

“Uma das suas empresas está sob um decreto de consentimento da FTC [Autoridade da Concorrência dos EUA]. Outra está a ser investigada por matar pessoas. E está a passar o seu tempo a escolher lutas online. Conserte as suas empresas. Ou o Congresso fá-lo-á”, atirou.

A opção para aderir ao Twitter Blue foi desativada cerca de 48 horas após o lançamento da ferramenta, devido a várias figuras públicas e empresas terem sido visto os seus perfis ‘replicados’ por contas falsas.

Elon Musk assumiu o controlo do Twitter na passada semana, depois de comprar a rede social por 44 mil milhões de euros. Além de expulsar os principais quadros e demitir cerca de metade dos 7.500 funcionários, incluindo toda a equipa dedicada aos direitos humanos, o bilionário dissolveu de imediato o conselho de administração, 

Leia Também: Elon Musk? Não está "acima da lei", alerta regulador norte-americano

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