Uma equipa da NOVA School of Science and Technology/FCT NOVA está encarregue de investigar os agentes de conversação inteligentes da Amazon, no âmbito do desafio internacional ‘Alexa TaskBot Challenge’, a par com oito universidades norte-americanas e uma europeia.
Criado em 2022, o ‘Alexa TaskBot Challenge’ é a primeira competição de sistemas de conversação que utilizam Inteligência Artificial (IA) para apresentar vários modelos de resposta, desde o áudio ao visual.
“Este ano, a Amazon desafia os participantes a investigarem os próximos passos dos chatbots, que vão ter uma perceção do mundo físico superior à geração atual. A expetativa é que o TaskBot, agente de conversação da Alexa, tenha uma comunicação eficaz e seja capaz de guiar o utilizador na execução de tarefas manuais, desde cozinhar a fazer origamis. Contudo, estes avanços exigem novos métodos de IA, planeamento, e conhecimento do mundo, características ainda inexploradas nos chatbots”, esclareceu a empresa, em comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
A equipa, composta por Rafael Ferreira, Diogo Tavares, Diogo Silva, Rodrigo Valério, Inês Simões e João Bordalo, será orientada pelos professores João Magalhães e David Semedo, e receberá 250 mil dólares (cerca de 234 mil euros) para a investigação e 150 mil dólares (cerca de 141 mil euros) em recursos de cloud.
“2023 está a ser o ano em que, finalmente, o grande público começa a compreender a relevância dos chatbots, e sobretudo, como estes sistemas podem fazer a diferença em pequenas tarefas do nosso dia a dia”, considerou Magalhães, apontando que “o que vamos agora investigar é o futuro dos chatbots, em particular o TaskBot da Alexa”.
“O potencial destes sistemas é imenso, mas ainda existem muitas áreas inexploradas”, acrescentou.
De notar que, em 2022, a equipa participou no primeiro desafio ‘Alexa TaskBot Challenge’, classificando-se em segundo lugar com o Task Wizard (TWIZ), que marcou a diferença através da “introdução de factos curiosos relacionados com as tarefas propostas ao chatbot, melhorando a experiência de conversa com o sistema, e aumentando o envolvimento e empatia com o utilizador”.
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