Uma mensagem partilhada pelo responsável de marketing da Meta, Alex Schultz, nos sistemas internos da empresa para os funcionários revela que a tecnológica prevê dificuldades adiante.
“Temos de manter os nossos olhos no horizonte e não nos focarmos na reação das ruas e no valor das nossas ações. Acredito nesta empresa… mas ainda estamos no início desta reviravolta, nem tudo vai dar certo”, escreve o executivo.
Como nota o site Vox, Schultz refere-se ao facto de, em 2022, o valor das ações da Meta terem sofrido uma queda de 65% em relação ao ano anterior. Entretanto, a tecnológica liderada por Mark Zuckerberg também teve de ‘cortar’ no número de funcionários - tendo até agora despedido cerca de 11 mil pessoas.
Parte dos desafios da Meta, recorda Schultz, estão em outras empresas e até rivais. O executivo nota que a Meta continua a ser vítima “dos caprichos da Apple”, apontando para a limitação de recolha de dados dos utilizadores de iPhone imposta em 2021. O TikTok continua a ser uma rival a ter em conta, com Schultz a afirmar que a Meta precisa ser mais eficiente.
“O Reels continua a crescer muito mas ainda é mais pequeno do que o TikTok. Estamos a ver melhores números entre jovens adultos e adolescentes nos EUA, mas não estamos satisfeitos”, escreveu Schultz.
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