"Estamos num ponto de inflexão emocionante", disse Sundar Pichai, CEO da Alphabet, dona da Google, numa conferência onde anunciou panos para "reimaginar todos os produtos, incluindo a pesquisa".
Segundo o planeado, mais tecnologia AI vai chegar ao Gmail do Google com uma opção "Help Me Write" que vai produzir em segundos respostas longas a e-mails, e uma ferramenta para fotografias chamada "Magic Editor" para corrigir imagens automaticamente.
Os planos indicam que a transição da IA aconteça cautelosamente com o mecanismo de busca que serve como joia da coroa do Google.
A nova estratégia da Google para misturar IA nos resultados das buscas vai passar por integrar conversas nos resultados e por mostrar a informação de forma mais "pessoal e humana".
A mudança na forma como o mecanismo de busca do Google funciona é lançada três meses depois de o mecanismo de busca Bing da Microsoft começar a explorar uma tecnologia semelhante à que alimenta o chatbot artificialmente inteligente ChatGPT, estando já a testar o seu próprio chatbot chamado Bard.
Esse produto, alimentado por uma tecnologia chamada IA generativa que também alimenta o ChatGPT, está disponível apenas para pessoas aceites numa lista de espera, mas a Google anunciou hoje que o Bard vai estar disponível para todos os interessados em mais de 180 países e que vai começar com japonês e coreano antes de adicionar mais 40 idiomas.
O mecanismo de busca da Google, que nos últimos 20 anos é usado para pesquisar informação na internet, serve como pilar de um império de publicidade digital que gerou mais de 220 mil milhões de dólares (200,4 mil milhões de euros) em receitas em 2022.
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