Europa não se opõe à compra da Activision Blizzard pela Microsoft

Todavia, a Comissão Europeia considera que a Microsoft deve dar algumas garantias no que diz respeito ao mercado da ‘cloud’.

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Miguel Dias
16/05/2023 08:40 ‧ 16/05/2023 por Miguel Dias

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Microsoft

Depois de ter visto a compra da Activision Blizzard ser negada pelo regulador do Reino Unido, a Microsoft tem alguns motivos para sorrir uma vez que a Comissão Europeia decidiu aprovar o negócio.

Apesar de não ter considerado que a aquisição da Activision Blizzard prejudicaria as rivais no mercado das consolas, o regulador europeu considera que o mesmo não acontece na área da ‘cloud’. Caso a Microsoft tornasse os atuais e futuros jogos da Activision Blizzard exclusivos do seu serviço de ‘cloud’, o regulador considera que prejudicaria a concorrência.

Desta forma, a Comissão Europeia está disposta a aprovar o negócio se a Microsoft emitir uma licença gratuita para que os consumidores desfrutem de todos os jogos da Activision Blizzard (incluindo os futuros) em qualquer serviço de streaming de jogos por via da ‘cloud’.

“Os videojogos atraem milhares de milhões de pessoas em todo o mundo. Numa indústria com crescimento tão rápido e dinâmico, é crucial proteger a concorrência e a inovação. A nossa decisão representa um passo importante nesta direção, ao levar jogos populares da Activision para mais dispositivos e consumidores do que antes graças ao streaming de jogos via ‘cloud’”, pode ler-se no comunicado de Margrethe Vestager da Comissão Europeia partilhado pelo site Engadget.

Por outro lado, o regulador britânico reagiu a esta notícia reafirmando a decisão de não aprovar a compra da Activision Blizzard pela Microsoft.

“As propostas da Microsoft, aceites pela Comissão Europeia, permitirão à Microsoft estabelecer os termos e condições para este mercado para os próximos dez anos. Substituiriam um mercado competitivo, aberto e gratuito com um sujeito a regulação contínua dos jogos que a Microsoft vende, as plataformas onde são vendidos e as condições dessas vendas”, pode ler-se numa série de ‘tweets’ partilhados pelo regulador britânico.

Leia Também: Europa vai dificultar 'vida' à Amazon, Google e Microsoft

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