Os clientes da Meta podem, "pela primeira vez, em grande medida, decidir de forma livre e informada" se desejam usar os serviços da plataforma "isolados ou vinculá-los uns aos outros", disse o departamento anticartel alemão em comunicado.
O regulador alemão saudou "um passo importante" do grupo americano com o qual esteve em desacordo nesta questão da proteção de dados.
A Meta, à AFP, disse que esta nova função vai estar disponível em todos os países, e que "atualizou a visão geral das contas Meta para tornar mais transparente como os serviços funcionam juntos e dar às pessoas mais controlo sobre essas funções".
A autoridade alemão ordenou em 2019 que a Meta parasse de tratar dados de utilizadores recolhidos através das subsidiárias e outros sites, a menos que os utilizadores dessem o seu consentimento.
A Meta opôs-se à decisão na justiça alemã, chegando o caso ao Tribunal Europeu de Justiça, que deve proferir sentença em 4 de julho.
Sem esperar por essa decisão, a Meta fez alterações para tornar a nova visão geral "significativamente mais transparente e compreensível", segundo o regulador alemão.
O FCO classificou no ano passado a Meta como uma empresa de "primeira importância para a concorrência", permitindo um acompanhamento mais próximo de possíveis abusos da sua posição no mercado.
Os gigantes de tecnologia Amazon, Apple e Alphabet, que controla a Google, também estão sob maior escrutínio do FCO, possibilitado pela nova legislação alemã criada em 2021.
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