Conheça ANDI, o primeiro robô capaz de suar, respirar e sentir frio

O "manequim térmico" é composto por 35 superfícies controladas individualmente com poros que transpiram como os dos seres humanos.

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© Christopher Goulet/ASU

Notícias ao Minuto
25/07/2023 08:30 ‧ 25/07/2023 por Notícias ao Minuto

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Alterações Climáticas

Parece um manequim, mas é muito mais do que isso. Cientistas da Universidade Estadual do Arizona (ASU), nos Estados Unidos, desenvolveram aquele que é o primeiro robô capaz de suar, respirar, andar, gerar calor e sentir frio – tudo para dar pistas sobre o impacto das ondas de calor no corpo humano.

Batizado como ANDI, o “manequim térmico” é composto por 35 superfícies controladas individualmente com poros que transpiram como os dos seres humanos, tendo sido projetado pela empresa norte-americana Thermetrics.

“O ANDI transpira, gera calor, treme, anda e respira”, disse Konrad Rykaczewski, investigador principal do projeto da ASU, citado pelo The Independent.

“Existe muito trabalho excelente sobre o calor extremo, mas também falta muito. Estamos a tentar compreender como é que o calor afeta o corpo humano, para que possamos projetar quantitativamente como lidar com isso”, complementou.

Além disso, este é o primeiro robô que pode ser usado ao ar livre, ainda que a equipa tenha construído 10 outros androides para testar roupas, que já estão a ser utilizados por empresas daquele ramo.

O ANDI permite, assim, a realização de experiências anteriormente impossíveis em ambientes de calor extremo, bem como estudos sobre o impacto da radiação solar. O objetivo passa, depois, por projetar soluções, entre elas tecnologias de proteção contra a insolação e mortes relacionadas com o calor.

Nessa linha, os investigadores pretendem colocar o ANDI em áreas vulneráveis nos arredores de Phoenix neste verão, por forma a entender como diferentes idades e tipos de corpo são afetados pelas altas temperaturas.

“Uma pessoas com diabetes tem uma regulação térmica diferente de uma pessoa saudável. Assim, podemos contabilizar todas essas modificações com os nossos modelos adaptados”, apontou Ankit Joshi, cientista da ASU.

Leia Também: OMS alerta para "pressão crescente" nos serviços de saúde devido ao calor

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