O filantropo e cofundador da Microsoft, Bill Gates, admitiu que quando estava à frente da gigante tecnológica costumava pensar que dormir era o equivalente a ser “preguiçoso”.
Em conversa com Seth Rogen e a esposa Lauren Miller Rogen no podcast Unconfuse Me, Gates falou sobre Alzheimer, uma doença que marcou os últimos anos de vida do pai que morreu em 2020.
“Quanto tinha 30 e 40 anos, quando tinha uma conversa sobre sono era sempre: ‘Eu durmo apenas seis horas’ e os outros tipos diziam, ‘Não, eu só durmo cinco’ e ‘Às vezes não durmo de todo’. E eu ficava: ‘Uau, estes tipos são tão bons. Tenho de trabalhar mais porque dormir é ser preguiçoso e desnecessário”, contou Gates. “Quanto era novo a convenção era que teria tempo para dormir quando morresse”.
Desde então Gates parece ter mudado de ideias, enaltecendo durante esta conversa a importância de conseguir ter uma boa qualidade de sono.
“Agora sabemos que manter uma boa saúde mental e dormir bem até nos tempos de juventude é super importante”, notou o cofundador e ex-líder da Microsoft. “Um dos fatores preditivos de qualquer demência, incluindo Alzheimer, é se estás a dormir bem”.
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