Os assinantes do serviço de transmissão em contínuo baixaram de 157,8 milhões no final de março para 146,1 milhões no final de junho. Esta evolução resulta principalmente do mercado indiano, depois de ter perdido os direitos de retransmissão do campeonato nacional de críquete.
No total, do final de setembro ao final de junho, a Disney perdeu 18 milhões de assinantes. A baixa registada na primavera deveu-se, em particular, à Índia, que representa quase um terço do total mundial.
Na América do Norte houve também um recuo, se bem que mais ligeiro, de um por cento, mas o segundo consecutivo.
No trimestre, o conglomerado do entretenimento apresentou um ligeiro aumento da faturação, de quatro por cento, mas abaixo das expectativas dos analistas, para 22,3 mil milhões de dólares, conforme o seu comunicado de divulgação de resultados.
Mas o saldo de balanço trimestral foi negativo, com o lucro homólogo de 1,4 mil milhões de dólares de 2022 invertido agora para um prejuízo de 460 milhões.
"Os nossos resultados trimestrais refletem o que temos conseguido na transformação sem precedentes que estamos a fazer na Disney, para a reestruturar, melhorar a efetividade e devolver a criatividade ao centro do nosso negócio", argumentou o presidente, Bob Iger, no texto do comunicado.
No trimestre em causa pesaram encargos de 2,44 mil milhões de dólares relacionados com a reestruturação, a retirada de conteúdos das plataformas de transmissão em contínuo e o fim das licenças de utilização a terceiros, bem como outros 210 milhões de dólares relativos a indemnizações por despedimento.
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