O Telescópio Espacial James Webb (JWST) capturou uma nova imagem estelar do que resta de uma supernova - a SN 1987A - que explodiu há 36 anos quando ficou sem combustível e entrou em colapso no final da sua vida.
A poderosa explosão desencadeou uma onda de choque tão poderosa que a poeira e o gás que estavam à sua volta chegaram a milhões de quilómetros em todas as direções.
A câmara infravermelha próxima do observatório (NIRCam) mostrou agora os detritos estelares em expansão através de imagens mais detalhadas, revelando detalhes novos sobre os restos mortais da SN 1987A em expansão, noticia a Science Alert.
Embora os instrumentos da câmara sejam úteis para observar os detritos, no centro do remanescente a poeira é tão densa que nem mesmo a luz infravermelha consegue penetrá-la, daí ser tão escuro.
"As novas observações de Webb fornecem evidências críticas para a nossa compreensão de como as supernovas evoluem ao longo do tempo para formar os seus remanescentes", revelou a NASA.
A NASA afirmou ainda que a SN 1987A, localizada a 168.000 anos-luz de distância, tem sido alvo de observações intensas em comprimentos de onda há quase 40 anos.
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