Há alguns anos que os utilizadores de dispositivos eletrónicos e de plataformas digitais se têm feito ouvir no que diz respeito ao desagrado com palavras-passe. Além de não serem 100% seguras, o facto de ser recomendável que cada registo tenha a sua própria palavra-passe faz com que seja difícil gerir múltiplas destas chaves.
Pois bem, parece que a situação está prestes a mudar uma vez que algumas das maiores tecnológicas do mundo - onde se encontram a Google do Android e a Apple do iOS - estão neste momento em processo de transição para as ‘passkeys’.
Mas o que são afinal estas ‘passkeys’? O que podem apresentar de verdadeiramente diferente em relação às tradicionais palavras-passe? Será que são realmente mais seguras?
A grande diferença em relação ao atual método de início de sessão está relacionado com o facto do de as ‘passkeys’ dispensarem o uso de combinação de nome de utilizador e palavra-passe. Para entrar numa aplicação ou site com necessidade de inscrição é apenas necessário usar o mesmo PIN com que desbloqueia o telemóvel ou a sua informação biométrica - que pode ir desde a impressão digital e até a reconhecimento facial.
Significa isto que, mesmo que alguém saiba algumas das suas palavras-passe, não conseguirá entrar numa rede social ou plataforma de comércio eletrónico - uma vez que precisa de autenticar a identidade com recurso a impressão digital, reconhecimento facial ou código PIN.
As ‘passkeys’ são consideradas um método muito melhor de autenticação de segurança uma vez que não só não podem ser partilhadas publicamente sem o seu consentimento, como também ninguém pode tentar adivinhar para ter acesso às suas informações.
Serve recordar que tanto a Google como a Apple estão progressivamente a adotar as ‘passkeys’ como método de segurança nos seus sistemas, pelo que é provável que comece a vê-las cada vez mais.
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