A rede social X (antigo Twitter) restaurou, esta terça-feira, as pesquisas com o nome de Taylor Swift, que na última semana foi alvo de imagens pornográficas falsas - criadas através de Inteligência Artificial (IA) generativa -, que se tornaram virais na plataforma de Elon Musk.
"A pesquisa foi reativada e continuaremos atentos a qualquer tentativa de divulgação deste conteúdo e removê-lo-emos se o encontrarmos", disse Joe Benarroch, chefe de operações comerciais da X, em declarações à Associated Press.
De notar que, desde o fim de semana, o nome da cantora não podia ser pesquisado na X, que apresentava a mensagem: "Algo correu mal. Tente recarregar Tente novamente".
Contudo, a mesma mensagem continua a aparecer quando o utilizador pesquisa por "Taylor Swift IA", uma vez que os resultados para esta pesquisa continuam bloqueados.
Recorde-se que tudo começou quando se percebeu que estavam a circular imagens pornográficas falsas ['deepfakes', na expressão em inglês] da artista, tendo uma delas sido vista mais de 47 milhões de vezes na rede social X (antigo Twitter). Só nessa plataforma, a imagem esteve visível durante mais de 17 horas até ser excluída.
A X, conhecida por ter regras menos rígidas sobre nudez do que o Instagram ou o Facebook, emitiu um comunicado após o sucedido, referindo ter "uma política de tolerância zero" relativamente à publicação não consensual de imagens de nudez, assegurando estar "a remover todas as imagens identificadas" da cantora e "a tomar as medidas necessárias contra as contas que as publicaram".
Contudo, a plataforma foi acusada de lentidão no processo e os fãs da cantora entraram em cena, levando a X a bloquear as pesquisas feitas com o nome da artista, que agora voltam a estar disponíveis.
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