A empresa norte-americana faturou no período em apreço 9,37 mil milhões de dólares e lucrou 2,3 mil milhões de dólares, números que também se situaram acima das expectativas dos analistas e das próprias previsões da empresa.
O crescimento homólogo dos lucros foi de 78,7% e o do volume de negócios de 16%.
O desempenho trimestral mostra que a empresa continua a beneficiar do ataque iniciado no ano passado à partilha de palavras-passe, que permitiam acessos grátis a conteúdo.
Em 2023, esta política permitiu uma subida do número de assinantes em 30 milhões.
O aumento de subscritores agora apresentado da Netflix mais do que quadruplica os 1,8 milhões conseguidos no período homólogo e é o triplo dos que os analistas esperavam.
Os investidores estão também a ver que a empresa sedeada em Los Gatos, no Estado da Califórnia, como a vencedora de uma batalha forte na atividade de transmissão em contínuo, que inclui Apple, Amazon, Walt Disney Co. e Warner Bros. Discovery.
Mas a Netflix surpreendeu os investidores ao revelar que vai deixar de divulgar atualizações trimestrais sobre os números dos seus subscritores, a começar no próximo ano, o que vai dificultar saber se estão a aumentar ou a diminuir.
Desde que está cotada há 22 anos, a empresa sempre divulgou trimestralmente os seus subscritores.
Além do aumento dos assinantes dos seus serviços, a Netflix colocou um foco acentuado no aumento da receita e do lucro.
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