A organização sem fins lucrativos Mozilla veio a público apelar para que o WhatsApp seja incluído nas medidas tomadas pela Meta para proteger a integridade das eleições deste ano dos EUA.
Como refere a Mozilla, o Facebook e o Instagram são frequentemente referidos pela Meta no combate à desinformação mas, infelizmente, o mesmo não acontece com o WhatsApp - uma das apps de mensagem mais utilizadas em todo o mundo.
“Quase 90% das intervenções de segurança prometidas pela Meta antes de eleições são focadas no Facebook e Instagram. Porque é que a Meta não se comprometeu publicamente com um calendário de como pretende protegerá eleições dentro do WhatsApp?”, questiona-se um dos investigadores da Mozilla, Odanga Madung, em entrevista ao site Engadget.
Entre as sugestões da Mozilla está a identificação de conteúdo potencialmente falso que foi reencaminhado múltiplas vezes dentro do WhatsApp e também restringir algumas funcionalidades de transmissão e também nas Comunidades.
Do seu lado, o WhatsApp afirmou por via de um dos seus porta-voz que a empresa “é uma das poucas a restringir intencionalmente a partilha introduzindo limites de reencaminhamento e identificação de mensagens que foram reencaminhadas várias vezes”.
“Desenvolvemos novas ferramentas que dão aos utilizadores a capacidade de procurar informação precisa enquanto os protege de contacto não desejado”, nota o WhatsApp.
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