A Netflix estará a considerar lançar um novo modelo de subscrição, completamente gratuito, mas com recurso a publicidade. A informação é avançada pela Bloomberg e traz consigo um senão: Este novo esquema, a realizar-se, só estará disponível na Europa e na Ásia.
Nos Estados Unidos - onde já tem um serviço de subscrição, mais barato, com anúncios -, a plataforma de 'streaming' acredita que já atingiu a sua potencial quota de mercado.
"A Netflix tem discutido a criação de versões gratuitas do seu serviço de 'streaming' em alguns mercados, nomeadamente na Europa e na Ásia, à medida que a empresa procura mais formas de aumentar a sua audiência", disseram pessoas próximas da empresa à Bloomberg.
Esta não seria, no entanto, a primeira vez que a Netflix experimentaria lançar um serviço gratuito. Em 2021, no Quénia, a plataforma de 'streaming' permitiu aos utilizadores inscreverem-se, sem pagamentos associados. O modelo foi encerrado, porém, em outubro de 2023.
"Aprendemos muito do teste. Vamos continuar a oferecer uma variedade de outros planos", disse a empresa, citada pela Reuters.
Nos Estados Unidos, recorde-se, a Netflix já oferece um modelo de subscrição com recurso a anúncios. Por 6,99 dólares (cerca de 6,52 euros) mensais, os utilizadores têm acesso aos títulos, mas com publicidades pelo meio.
Esta plataforma de 'streaming', que está atrás apenas do YouTube em termos de minutos de conteúdo transmitidos no mundo inteiro, cai para 10.º lugar no 'ranking' das receitas geradas pela publicidade.
Por isso, começou a investir mais neste setor, contando, em maio, 40 milhões de utilizadores ativos a usarem o serviço através de subscrições com anúncios.
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