NASA mostra furacão Beryl a partir do Espaço. Eis as imagens

Nas imagens partilhadas pela NASA, é possível ver o olho do furacão Beryl.

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Notícias ao Minuto com Lusa
03/07/2024 20:17 ‧ 03/07/2024 por Notícias ao Minuto com Lusa

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A NASA divulgou, esta quarta-feira, imagens do furacão Beryl, captadas no passado dia 1 de julho, segunda-feira, a partir da Estação Espacial Internacional. 

"O furacão Beryl estava a entrar nas Caraíbas como uma tempestade de categoria 4 na segunda-feira, 1.º de julho, quando a Estação Espacial Internacional orbitava 263 milhas [423.26km] acima dele", lê-se numa publicação da página da Estação Espacial Internacional na rede X (antigo Twitter). 

Nas imagens partilhadas pela NASA, é possível ver o olho do furacão Beryl, na costa de Granada, no Mar das Caraíbas. Pode ver as imagens na fotogaleria acima.

Recorde-se que o furacão Beryl dirigiu-se hoje em águas abertas em direção à Jamaica, classificado como tempestade de categoria 4, após atingir o sudeste do Caribe. Há registo de pelo menos sete mortos.

Um alerta de furacão foi emitido na Jamaica, Grand Cayman, Little Cayman, Cayman Brac e em toda a costa sul do Haiti.

Previa-se que o Bery começasse hoje a perder intensidade, mas que ainda estaria perto da força de um grande furacão quando passasse perto ou sobre a Jamaica, esta quarta-feira, perto das ilhas Caimão, na quinta-feira, e na península de Yucatán, no México, na sexta-feira, de acordo com o Centro Nacional de Furacões dos EUA.

Na noite de segunda-feira, o Beryl tornou-se no primeiro furacão a alcançar a categoria 5 no Atlântico, alimentado por águas com temperaturas quentes recorde, apesar de ter baixado hoje, novamente, para categoria 4.

O Centro Nacional de Furacões disse que é esperado que o Beryl provoque ventos e tempestades potencialmente fatais na Jamaica, onde as autoridades alertaram os residentes em áreas propensas a inundações para se prepararem para evacuação.

Durante a tarde de hoje, a tempestade estava localizada a cerca de 280 quilómetros a sudeste da ilha Beata, na República Dominicana, com ventos máximos de 250 quilómetros por hora e a avançar para oeste-noroeste a 35 quilómetros por hora.

O último furacão forte a atingir o sudeste do Caribe tinha sido o Ivan, há 20 anos, que matou dezenas de pessoas em Granada.

Leia Também: Chuvas associadas ao furacão Beryl fazem transbordar Rio na Venezuela

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