A Samsung Electronics é uma das maiores fabricantes de 'smartphones' do mundo e líder na produção de 'chips de memória.
"Declaramos uma segunda greve geral por tempo indeterminado a partir de 10 de julho, depois de sabermos que a administração não esteve disposta a dialogar na sequência da primeira greve geral", declarou o sindicato da Samsung Electronics, em comunicado.
Mais de cinco mil funcionários pararam de trabalhar na segunda-feira numa greve de três dias, depois de longas negociações sobre salários e benefícios terem falhado.
A greve segue-se a uma paralisação de um dia em junho, a primeira ação deste tipo na empresa, sem sindicatos há décadas.
O sindicato da Samsung Electronics tem mais de 30 mil membros, mais de um quinto da força de trabalho total da empresa.
A Samsung afirmou na terça-feira que a produção não foi afetada, avançou a agência de notícias sul-coreana Yonhap, embora o sindicato tenha afirmado que o impacto foi considerável.
"Confirmámos a clara perturbação na produção e a direção lamentará esta escolha", advertiu o sindicato, no mesmo comunicado em que anunciou a greve por tempo indeterminado.
"Quanto mais a greve se prolongar, mais a direção sofrerá e acabará por se ajoelhar e sentar-se à mesa das negociações. Estamos confiantes na vitória", afirmou.
O sindicato criticou a direção da Samsung "por obstruir" a greve, afirmando não parecer estar disposta a dialogar.
Antes da greve, os trabalhadores rejeitaram uma proposta de aumento salarial de 5,1%. O sindicato exige ainda melhorias no que diz respeito às férias anuais e na transparência nos prémios de desempenho.
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