"A partir de 22 de abril está disponível na aplicação um Centro Eleitoral, com o objetivo de facilitar o acesso a informação credível sobre o processo de votação e sobre as eleições", lê-se no comunicado.
A introdução desta nova funcionalidade pretende salvaguardar a integridade do processo eleitoral, bem como permitir aos utilizadores acederem a informações de fontes fidedignas, com o objetivo de proteger a "comunidade aplicando políticas rigorosas contra a desinformação nociva e tentativas de enganar os utilizadores".
De forma a assegurar a visibilidade e facilidade de acesso a este centro, o TikTok irá classificar os destaques dos conteúdos relacionados com as eleições legislativas portuguesas de 2025, "funcionando como um portal para o Centro Eleitoral, oferecendo aos utilizadores acesso a informações eleitorais abrangentes".
Além disso, a aplicação também identificou contas de meios de comunicação do Estado e credenciou-os com selos de "verificado" a contas autênticas, ao mesmo tempo que exige que os criadores de conteúdos assinalem informação gerada por inteligência artificial (IA).
O TikTok lembra ainda que colabora com mais de 20 organizações de verificação de factos, incluindo 14 na Europa, para avaliar a veracidade dos conteúdos, sendo que em Portugal a colaboração com o Polígrafo inclui a elaboração de vídeos educativos sobre desinformação.
Recentemente, numa conversa com os jornalistas em Lisboa, a especialista do TikTok em políticas públicas para a integridade eleitoral na Europa Francesca Scapolo afirmou que a rede social tem "tolerância zero" com a desinformação.
Em Portugal, há 160 moderadores de conteúdo para um total de 3,9 milhões de utilizadores ativos mensais, mas o TikTok considera que, com o aperfeiçoamento dos modelos de IA que utiliza, os profissionais que emprega vão ter de lidar cada vez menos com desinformação.
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