O Comité Olímpico Internacional anunciou que foram identificados mais de 8.500 ataques virtuais e publicações de assédio a atletas e membros das delegações olímpicas durante os Jogos Olímpicos de Paris.
“É profundamente preocupante que também tenhamos testemunhado um volume significativo de assédio, abuso e ataques, em particular online, dirigidos a atletas e membros das suas comitivas. Muitos atletas foram submetidos a estes ataques, apesar de terem dado o seu melhor em campo e de respeitarem integralmente as regras dos seus eventos”, pode ler-se no comunicado do Comité Olímpico Internacional.
Diz o Globo a partir da nota divulgada pelo Comité Olímpico Internacional que os casos mais graves foram a Imane Khelif, da Argélia, que foi vencedora de uma medalha de ouro. Outro caso foi o de Lin Yu-Ting, de Taiwan.
Ambas as atletas têm de hiperandrogenismo, uma condição que se carateriza por níveis altos de hormonas masculinas que são naturalmente produzidas pelo corpo. Além de serem alvo de múltiplas notícias falsas durante a competição, também se tornaram alvo de vários ataques e publicações de assédio.
Estes ataques foram detetados por um novo sistema de Inteligência Artificial (IA) implementado pelo Comité Olímpico Internacional, com o organismo a assinalar o compromisso de continuar a desenvolver formas de combate ao assédio online.
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