Elon Musk reagiu criticamente às notícias sobre a suspensão oficial do X no Brasil. Sublinhe-se que o país sul-americano começou este sábado a bloquear a rede social, tornando-a praticamente inacessível tanto na web como através de aplicações móveis.
"O X é a fonte de notícias mais usada no Brasil", começou por dizer o magnata das tecnologias, assumindo a rede social como fonte informativa.
"É o que as pessoas querem. Agora, o tirano Voldemort está a esmagar o direito das pessoas à liberdade de expressão", continuou, numa publicação na mesma rede social, que fez acompanhar com dados não verificados por fonte credível.
Musk referia-se ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que foi quem tomou a decisão da suspensão da rede. O dono da rede social considerou que o juiz do STF violou a lei nacional, ao ordenar a suspensão da plataforma por não designar um representante legal no Brasil.
𝕏 is the most used news source in Brazil. It is what the people want.
— Elon Musk (@elonmusk) August 31, 2024
Now, the tyrant de Voldemort is crushing the people’s right to free speech. https://t.co/gR8aq3JzzU
O dono do X prosseguiu, como é costume, com a publicação de 'memes' de humilhação e troça contra o magistrado.
This meme never gets old 🤣🤣 pic.twitter.com/m8wWH9ermL
— Elon Musk (@elonmusk) August 31, 2024
Recorde-se que a suspensão aconteceu depois de Elon Musk não ter cumprido uma ordem para nomear, no prazo de 24 horas, um representante legal da plataforma no Brasil.
Para bloquear o X, o regulador de telecomunicações do Brasil, a Anatel, disse aos fornecedores de serviços de Internet que suspendessem o acesso dos utilizadores à rede social.
A partir da meia-noite de hoje (4h00 em Lisboa), os principais operadores começaram a fazê-lo.
O juiz ordenou que fossem bloqueadas certas contas de "milicias digitais", investigadas por difundirem notícias falsas durante o Governo de Jair Bolsonaro (2019-2022), mas as ordens não foram cumpridas.
Musk está a ser investigado pela alegada prática dos crimes de obstrução à justiça, organização criminosa e incitação ao crime, segundo um comunicado.
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