A Marsh McLennan e a Zurich partilhou um novo ‘whitepaper’ onde enaltecem a importância de haver um maior envolvimento do setor público naquela que é a capacidade de resposta a ameaças digitais e na eventualidade de um ciberataque com impacto catastrófico.
Com o nome ‘Closing the cyber risk protection gap’, este relatório sublinha a urgência de encontrar soluções inovadoras para mitigar estas ameaças cibernéticas, sobretudo no que diz respeito a pequenas e médias empresas - consideradas mais vulneráveis a estes eventos uma vez que muitas vezes não têm as devidas proteções.
O relatório aponta a importância de haver um estreitamento de relações entre o setor dos seguros e o setor público de forma a preencher estas lacunas de proteção das pequenas e médias empresas.
“A grave ameaça apresentada pelos riscos cibernéticos exige uma ação coletiva para preencher as lacunas existentes na sua proteção. Através de uma maior colaboração, poderemos desenvolver soluções inovadoras, informar os compradores de seguro, ajudar a melhorar o mercado de seguros cibernéticos e ainda estabelecer parcerias público-privadas robustas que protejam a nossa sociedade e a economia face a eventos cibernéticos potencialmente catastróficos”, adianta o presidente e CEO da Marsh McLennan
Pedro Figueiredo, da Zurich Portugal, aponta que, apesar de o setor dos seguros oferecer algum grau de proteção, a acumulação de riscos substanciais “não podem ser suportados apenas pelo setor privado”.
“Com a inovação tecnológica a continuar a impulsionar a digitalização da economia global, e com as empresas, grandes e pequenas, a dependerem cada vez mais das tecnologias digitais para impulsionar o seu crescimento e inovação, os riscos cibernéticos vão representar uma ameaça cada vez mais severa para empresas de todas as dimensões. Há já muitas empresas a reconhecer vulnerabilidade a este risco específico”, nota Pedro Figueiredo.
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