O CEO da Telegram, Pavel Durov, ‘quebrou o silêncio’ em relação à detenção pelas autoridades francesas e, numa publicação partilhada no respetivo canal na plataforma, deu a entender que há mudanças no horizonte.
Apesar de notar que o Telegram não é “uma espécie de paraíso anárquico”, Durov admitiu que o rápido crescimento da plataforma "causou dores de crescimento que tornaram mais fácil aos criminosos abusarem da plataforma".
Posto isto, conta o site The Verge que o Telegram eliminou da área FAQ da sua página oficial algumas partes que indicavam que as conversas estavam protegidas contra pedidos de moderação.
A publicação nota que, antes do dia 5 de setembro, a página afirmava que “todas as conversas no Telegram são privadas entre os seus participantes” e que a empresa “não processava quaisquer pedidos relacionados com eles”.
No entanto, a situação parece ter-se alterado e, atualmente, pode ler-se a seguinte mensagem: “Todas as aplicações do Telegrama têm botões ‘Denunciar’ que permitem sinalizar o conteúdo ilegal para os nossos moderadores com apenas algumas interações”.
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