Em comunicado, a tecnológica chinesa refere que "com uma presença na zona de exposição dedicada à área da 'cloud', a empresa reforça este ano o seu compromisso com o mercado europeu e apresenta as suas mais recentes inovações neste setor estratégico".
Para a Huawei, a sua aposta na 'cloud' "reflete a crescente importância desta tecnologia para a transformação digital das empresas e para o desenvolvimento da economia digital".
Assim, "os visitantes [da Web Summit] poderão explorar as soluções e serviços de 'cloud' da Huawei e descobrir como estas podem impulsionar a inovação e o crescimento dos seus negócios, com base em use cases aplicados a diversas áreas, como retalho, serviços financeiros, mobilidade, entre outros, sem esquecer, naturalmente, o apoio às 'startups'", adianta a empresa, numa nota.
A participação da Huawei prevê também a presença de oradores internacionais no programa do evento e de um conjunto de sessões próprias em torno de temas como 'cloud', cibersegurança e Tech4All (Tecnologia para o Desenvolvimento e Inclusão), refere.
"Estamos entusiasmados com o facto de a Huawei continuar a apoiar o Web Summit desde a primeira parceria connosco em 2017", afirma o cofundador e presidente executivo (CEO) da cimeira tecnológica, Paddy Cosgrave, citado em comunicado.
"Como uma das empresas de telecomunicações mais inovadoras do mundo, a sua presença entre milhares de gigantes da tecnologia, empreendedores e investidores durante três dias em Lisboa impulsionará ainda mais os seus avanços, através das ligações e oportunidades na Web Summit", conclui.
Este acordo "surge na sequência do apoio que temos vindo a prestar ao Web Summit, pela sua importância para Portugal e também pelo que representa a nível europeu enquanto montra do ecossistema de empreendedorismo e inovação", afirma, por sua vez, o CEO da Huawei em Portugal, Wu Hao.
"A Huawei é uma das empresas que mais investe em I&D [investigação e desenolvimento] em todo o mundo, pelo que nos revemos no espírito deste evento", remata o responsável.
Em setembro de 2023, a Huawei Portugal entrou com uma ação administrativa contra a deliberação sobre equipamentos 5G da Comissão de Avaliação de Segurança (CAS), com o objetivo de salvaguardar os seus direitos legais.
A CAS, no âmbito do Conselho Superior de Segurança do Ciberespaço, tinha alertado para a segurança das redes e de serviços 5G do uso de equipamentos de fornecedores que, entre outros critérios, sejam de fora da UE, NATO ou OCDE e que "o ordenamento jurídico do país em que está domiciliado" ou ligado "permita que o Governo exerça controlo, interferência ou pressão sobre as suas atividades a operar em países terceiros".
A deliberação não refere nomes de empresas ou de países, mas o certo é que o caso da Huawei surge na memória, nomeadamente porque a tecnológica chinesa foi banida das redes 5G em outros países europeus.
A tecnológica está a operar em Portugal desde 2004.
A Web Summit decorre em Lisboa entre 11 e 14 de novembro.
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