IA generativa? "Portugal tem tecnologia de base que devia ser expandida"

A fundadora e presidente executiva (CEO) da Defined Crowd defendeu hoje que Portugal tem na área inteligência artificial (IA) generativa tecnologia de base que devia ser expandida e cada mês que passa o país está mais atrasado.

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Lusa
17/01/2025 17:37 ‧ há 4 horas por Lusa

Tech

Inteligência Artificial

Daniela Braga falava via Zoom na conferência do 160.º aniversário do Diário de Notícias (DN), que está a decorrer na Gulbenkian, em Lisboa, no painel sobre o futuro da IA.

 

Na área da IA generativa, "Portugal tem tecnologia de base que devia ser aplicada e devia ser expandida", afirmou a CEO.

"Sou uma grande defensora do desenvolvimento de uma agência nacional de inteligência artificial em Portugal", prosseguiu, recordando que no governo anterior chamou a agência de AI Hub.

"Acho que temos talento e condições para desenvolver tecnologia de base, agora a inteligência artificial é uma área muito ampla", apontou Daniela Braga.

E "cada mês que passa estamos cada vez mais atrasados, ando a dizer isto há cinco anos, pelo menos", advertiu a especialista em IA, apontando que "está cada vez a ficar mais difícil desenvolver alguma coisa relevante de base".

Há muitas aplicações "em que se podem combinar tecnologias existentes e algumas desenvolvidas em Portugal", referiu.

"Defendo um desenvolvimento de serviços à volta de tecnologia artificial para aplicações, não para Portugal só, mas sempre a pensar a nível global", disse Daniel Braga.

Até porque "às vezes não é quem inventa a roda que tem melhor retorno dessa invenção", mas sim "quem utiliza e rentabiliza mais tecnologias ao serviço de setores que vão ser completamente transformados", insistiu.

Do ponto de vista académico, Daniela Braga defendeu mais parcerias entre professores portugueses e norte-americanos no âmbito da IA, convites a académicos dos Estados Unidos nesta área e ainda intercâmbios para alunos e instituições de ensino.

Por sua vez, Carlos Formigal, responsável de engenharia do IT Hub da Philip Morris International, que detém a Tabaqueira, salientou que o grupo é altamente tecnológico e já usa IA "há bastante tempo".

"A utilização da inteligência artificial como qualquer outra tecnologia é um percurso de descoberta, as empresas devem olhar" para o que fazem e identificar as oportunidades que a IA pode trazer, considerou.

Leia Também: IA e centros de dados impulsionam indústria de semicondutores em 2025

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