O autor do livro ‘A Geração Ansiosa’ e especialista em redes sociais Jonathan Haidt marcou presença no Fórum Económico Mundial em Davos, na Suíça, e deixou algumas considerações sobre o TikTok - indicando que a versão chinesa da app, de nome Douyin, é menos prejudicial para os jovens do que a versão disponível no ocidente.
“O TikTok está a prejudicar gravemente as crianças no mundo ocidental, enquanto a versão na China é muito diferente, muito mais pró-social e não está a prejudicar a sua geração”, declarou Haidt. Diz o Business Insider que, na China, a Douyin exibe mais conteúdos educativos e com conhecimento geral.
Como explica a publicação, o livro de Haidt procura explorar os efeitos das rede sociais e dos telemóveis nos utilizadores mais jovens, indicando que redes sociais como o TikTok afeta a capacidade de atenção que, por sua vez, prejudica o crescimento e a criatividade.
Sobre o TikTok, Haidt faz a comparação de permitir que a app continue a operar nos EUA com permitir que a União Soviética fosse a dona do The New York Times nos tempos da Guerra Fria.
“A União Soviética investiu muito dinheiro em tentar dividir-nos, mudar a opinião pública dos americanos e fazer-nos odiar uns aos outros. Dos anos 1950 até ao final da União Soviética, tinham um programa de mudança cultural e, claro, a China também tem”, afirmou o autor.
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