Cabo Verde. BAD aprova empréstimo de 20 ME para reforçar setor privado
O Banco Africano do Desenvolvimento (BAD) aprovou hoje um empréstimo de 20 milhões de euros para o reforço da competitividade do setor privado em Cabo Verde, anunciou a instituição.
© LUSA
Mundo Cabo Verde
O projeto insere-se no propósito do banco de industrializar o continente africano e de melhorar a vida da sua população, duas das maiores prioridades de desenvolvimento do BAD.
Este financiamento do Banco vai apoiar a segunda fase do Programa para a Competitividade do Setor Privado e o Desenvolvimento Económico Local (PSC-LED-II).
O projeto multiparceiros alargará o apoio orçamental de 2019 ao Governo de Cabo Verde, uma vez que este está a empreender reformas para aumentar a produtividade interna e a economia global do país, refere o BAD em comunicado.
Entre as várias iniciativas previstas no PSC-LED-II consta a promoção do empreendedorismo juvenil e a formação profissional dos jovens.
Os parceiros do projeto do BAD incluem o Banco Mundial e a União Europeia, que contribuirão com 40 milhões de dólares e 15 milhões de euros, respetivamente, bem como os governos do Luxemburgo (dois milhões de euros) e de Portugal (500 mil euros).
A aprovação deste empréstimo assinala a conclusão bem-sucedida da primeira fase do projeto, que estabeleceu um quadro de projeto e propôs medidas de reforma.
"O desempenho geral do programa é bom e continuamos a trabalhar em estreita colaboração com as autoridades e com os parceiros de desenvolvimento", disse o diretor do Gabinete de Coordenação da Governação e Gestão das Finanças Públicas do Banco, Abdoulaye Coulibaly.
As reformas previstas visam reforçar o setor privado cabo-verdiano, abordando a pontuação da nação insular atlântica numa série de indicadores de competitividade e de desenvolvimento económico.
Entre estes indicadores está programado o aumento do crédito ao setor privado de 63% em 2016 para 70% do PIB em 2020.
A melhoria da pontuação de Cabo Verde no índice Doing Business 2020 do Banco Mundial e o aumento da contribuição da mão-de-obra para o crescimento do valor acrescentado de 1,1% em 2014-2017 para 2% em 2017-2020, de acordo com o BAD.
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