O Brasil foi escolhido depois de a Argentina e a Colômbia terem desistido de organizar o torneio.
"Fui consultado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e, da nossa parte, é positivo", disse Bolsonaro para apoiantes, aos portões de sua residência oficial em Brasília.
O Presidente brasileiro, líder que é conhecido por negar a gravidade do vírus SARS-CoV-2 que provoca a pandemia da covid-19, minimizou o impacto que a Copa América poderia ter em relação à crise sanitária no Brasil.
"Tem a Copa Libertadores, tem a Copa da América do Sul, agora estão vindo [jogos] das eliminatórias regionais para a Copa do Mundo do Qatar", disse Bolsonaro, em relação aos torneios que já se disputam no país há meses.
"É o mesmo protocolo [de segurança] da Copa Libertadores", insistiu o Presidente, ao defender que o seu Governo está disposto a sediar o torneio da seleção regional, que terá início no próximo dia 13.
A disputa do torneio no país gerou uma enorme onda de críticas de especialistas em saúde e setores políticos, que consideraram a decisão "irresponsável" quando a transmissão do coronavírus no Brasil continua descontrolada.
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo ao contabilizar 462,791 vítimas mortais e mais de 16,9 milhões de casos confirmados de covid-19.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.551.488 mortos no mundo, resultantes de mais de 170,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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