Uma correia ou corrente de distribuição têm a mesma função: ambas são responsáveis por sincronizar o movimento de todos os componentes móveis do motor do automóvel
Não discutindo as vantagens e desvantagens de cada uma delas, quisemos cingir-nos apenas à manutenção de ambas. Por isso, em mais um artigo da rubrica 'O Mecânico é que sabe', falámos com Bruno Duarte, responsável pela oficina Idanha Car, que nos ajudou neste tema.
Comecemos pela correia de distribuição. Se o seu automóvel dispõe deste sistema, saiba que o mesmo deve ser substituído num intervalo compreendido entre os 100 e os 180 quilómetros, mas o melhor é mesmo ler o manual de instruções da sua viatura para ter a certeza absoluta de quando deve proceder à substituição da correia.
"Deverá sempre respeitar os tempos indicados pelo fabricante. Caso seja pelos números de quilómetros percorridos ou pelos anos", sublinha Bruno Duarte em relação à correia de distribuição.
Se por outro lado, o seu automóvel dispõe de uma corrente de distribuição, a manutenção da mesma não terá nada que ver com a correia.
"Não deveria ser necessária a sua substituição, mas infelizmente devido à fraca qualidade dos materiais utilizados temos que as substituir", começou por dizer-nos Bruno. "Não tem quilómetros, nem tempo. Uma corrente bem tratada poderá percorrer largos milhares de quilómetros sem problemas, mas para que tal aconteça a viatura tem que ter uma manutenção preventiva", acrescenta.
O responsável pela oficina Idanha Car, em Belas, no concelho de Sintra, deixou ainda um aviso aos portadores de carros com corrente de distribuição.
"Normalmente, as correntes com desgaste começam a ser audíveis nos arranques a frio ou em algumas rotações do motor, mas como é algo que acaba por ser progressivo o proprietário acaba por se acostumar ao ruído", concluiu.
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