Felix Damm representa a família de Michael Schumacher há já 15 anos, e, numa rara entrevista concedida à mais recente edição da revista alemã LTO, explica o secretismo instalado em torno da saúde do antigo piloto, desde o grave acidente de ski sofrido em 2013.
"A intenção foi sempre proteger as questões privadas. É claro que discutimos muito sobre como é que isso é possível. Por isso, também considerámos se um relatório final sobre o estado de saúde do Michael seria a maneira certa de o fazer", começou por afirmar.
"Mas isso não teria sido o final, e teriam de ser constantemente emitidos relatórios atualizados, porque, tal como acontece com quem é afetado, não nos cabe colocar um ponto final na comunicação social. Pegariam vezes sem contas nesses relatórios", prosseguiu.
"'E agora, como está?', um, dois ou três meses, ou anos, depois do primeiro. E, se quiséssemos tomar ações legais contra estas notícias, teríamos de lidar com o argumento de que a informação tinha sido disponibilizada voluntariamente", completou.
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