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China quer resolver conflitos de carros elétricos com os EUA

Pequim, 15 jul 2024 (Lusa) -- A China solicitou hoje ao Órgão de Resolução de Litígios da Organização Mundial do Comércio (OMC) a criação de um painel de peritos para resolver um diferendo sobre a Lei de Redução da Inflação dos Estados Unidos.

China quer resolver conflitos de carros elétricos com os EUA
Notícias ao Minuto

14:19 - 15/07/24 por Lusa

Auto OMC

O país asiático considera que a lei norte-americana, ao exigir a utilização de produtos de regiões específicas como requisito para o acesso aos subsídios, exclui injustificadamente os produtos de membros da OMC como a China, criando barreiras comerciais artificiais e aumentando os custos da transição para a energia verde.

 

"Independentemente da forma como é apresentada ou embelezada, não pode alterar a natureza dos subsídios em causa, que são discriminatórios, protecionistas e violam as regras da OMC", afirmou hoje o porta-voz do Ministério do Comércio da China numa declaração.

Pequim iniciou um processo de resolução de litígios no âmbito da OMC contra a Lei de Redução da Inflação dos EUA em 26 de março, depois de não ter conseguido chegar a uma solução através de consultas com a parte norte-americana.

Em junho, o gigante asiático negou que os seus veículos elétricos estejam a "inundar" o mercado dos EUA e afirmou que são "competitivos" graças à "inovação tecnológica contínua", em resposta ao Presidente dos EUA, Joe Biden, que recentemente criticou os subsídios de Pequim à indústria.

Em abril, Biden anunciou novas taxas alfandegárias punitivas sobre as importações de produtos chineses, sendo os veículos elétricos os mais afetados, com taxas que aumentaram de 25 para 100%.

Outro aumento foi o das baterias de iões de lítio utilizadas nos veículos elétricos, que passarão de 7,5% para 25% este ano.

O anúncio surge em plena campanha eleitoral de 05 de novembro e numa altura em que Biden, que tenta a reeleição, tem adotado um tom cada vez mais duro em relação à China, numa tentativa de conquistar a classe trabalhadora norte-americana e de se distanciar do ex-presidente Donald Trump (2017-2021), o futuro candidato republicano.

Numa visita à China em abril, a secretária do Tesouro norte-americana, Janet Yellen, mostrou-se preocupada com o "apoio direto e indireto" de Pequim a setores como o dos veículos elétricos e considerou que este apoio "está a causar sobrecapacidade industrial chinesa", algo negado pelas autoridades do país asiático.

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