Os pedidos de empréstimo para a compra de casa nos EUA aumentaram 3% na terceira semana de março em comparação com a semana anterior, de acordo com o índice da Associação de Banqueiros Hipotecários, sendo este um volume 26% maior em comparação com o que foi anotado há um ano, noticia a CNBC.

"Os pedidos de compra foram fortes ao longo da semana, impulsionados tanto pelas famílias que procuram mais espaço de vida como pelas famílias mais jovens que procuram compra a primeira casa", disse Joel Kan, economista do MBA, em declarações à CNBC.

"O saldo médio do empréstimo de compra voltou a aumentar, quer acelerando o crescimento dos preços das casas, quer pelo aumento das aplicações convencionais de maior equilíbrio", acrescenta.

Kan alertou ainda que à medida que os preços aumentam e as taxas de hipoteca continuam mais altas, "podemos ver os desafios da acessibilidade tornarem-se mais severos se a oferta nova e existente não aumentar significativamente".

A taxa de juro média dos contratos a 30 anos com saldos de empréstimos em conformidade aumentou para 3,36% de 3,28%, para empréstimos com um pagamento de 20% abaixo, sendo este o valor mais alto desde julho passado.

"As taxas de hipoteca subiram mais em conjunto com os rendimentos do Tesouro, à medida que as perspetivas para a economia dos EUA continuam a melhorar no meio da implementação mais rápida da vacina e dos estados que aliviam as restrições relacionadas com a pandemia", sustenta Kan.

Por outro lado, os pedidos de crédito à habitação para refinanciar um crédito à habitação diminuíram 5% durante a semana e foram 13% inferiores ao ano anterior. Este foi o ritmo mais lento desde setembro, com declínios nas candidaturas convencionais e governamentais. A parte de refinanciamento da atividade hipotecária diminuiu para 60,9% do total de pedidos, contra 62,9% na semana anterior.

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