Em Espanha, o número de hipotecas constituídas sobre moradias em fevereiro foi de 31 mil 647, ou seja, 13,8% a menos que no mesmo período do ano anterior, avança o Observatorio Inmobiliário, de acordo com o último relatório publicado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Nesse sentido, a assinatura de hipotecas de casas já teve cinco meses consecutivos de quedas. Ainda que o registado em fevereiro foi bem mais moderado do que o notificado no primeiro mês do ano (-31,6%).
O jornal especializado no setor imobiliário espanhol refere que a taxa de evolução mensal entre os meses de fevereiro e janeiro, este ano, aumentou 15%, sendo a maior subida do período. Relativamente ao capital emprestado em hipoteca de habitação, a taxa mensal para 2021 é de 17,1%.
Já para as hipotecas residenciais, a taxa de juros média é de 2,46% e o prazo médio é de 25 anos, no qual 45% é constituído a taxa variável e 55,0% a taxa fixa. A taxa de juros média no início é de 2,15% para hipotecas residenciais de taxa variável e 2,74% para hipotecas de taxa fixa.
Resultados por comunidades autónomas
As comunidades com o maior número de hipotecas constituídas sobre residências em fevereiro foram Andaluzia (6.227), Comunidade de Madrid (5.489) e Catalunha (5.051), refere o Observatorio Inmobiliario.
As regiões onde mais capital é emprestado para a constituição de hipotecas de casas são Comunidad de Madrid (1.015,3 milhões de euros), Catalunha (796,2 milhões) e Andaluzia (720,7 milhões).
Por outro lado, as áreas com as maiores taxas de variação anual do capital emprestado são Navarra (18,8%), La Rioja (16,5%) e Galiza (13,1%), enquanto Catalunha (-66,4%), Andaluzia (-35,6%). Aragón (–27,0%) apresentou as maiores quedas.
Do mesmo modo, La Rioja (22,2%), Galiza (7,2%) e Murcia (4,8%) são os territórios com as maiores taxas de variação anual do número de hipotecas habitacionais.
Em sentido inverso, Aragón (-29,4%), Illes Balears (-27,3%) e Catalunha (-21,5%) registaram as maiores quedas, sublinha ainda o jornal espanhol.
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