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Imobiliário atrás da tecnologia nas transações transnacionais por cá

A tecnologia lidera como o setor mais ativo nas transações transnacionais em Portugal, com 94 transações. Atrás, segue o setor imobiliário, com 72 operações.

Imobiliário atrás da tecnologia nas transações transnacionais por cá

Até novembro, o mercado transacional português registou um total de 468 transações e movimentou 12,4 biliões de euros, no qual 47% do total das transações possuem os valores revelados. De acordo com o relatório mensal do TTR, realizado em colaboração com Datasite, a que o Notícias ao Minuto teve acesso, estes números representam um crescimento de 28% no número de transações em comparação ao mesmo período de 2020. Ainda assim, houve uma diminuição de 31% do capital mobilizado.

Segundo o mesmo relatório, em novembro, foram registadas 45 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas, por um total de cerca de 1,2 biliões de euros.

Já em termos setoriais, o setor da tecnologia lidera como setor mais ativo, com 94 transações, seguido pelo setor imobiliário, com 72 operações e o setor financeiro e seguros, com 47 transações, lê-se no documento.

Por referência ao mercado Cross-Border, até novembro deste ano, as empresas norte-americanas aumentaram em 192% as suas aquisições no mercado português, mobilizando um capital de 1,5 biliões de euros.

Segundo o mesmo relatório, quanto ao número de transações, a Espanha foi o país que mais investiu em Portugal, contabilizando 56 operações. Em segundo lugar, surgem os Estados Unidos, com 41 transações e, em terceiro, o Reino Unido com 25 transações.

Como principal destino de investimento, as empresas portuguesas escolheram a Espanha, com 29 transações. Seguiu-se o Brasil com oito operações e, depois, o Reino Unido com seis transações, divulgam os mesmos dados.

Por sua vez, as aquisições estrangeiras no setor de tecnologia e Internet aumentaram 150% em comparação ao mesmo período de 2020. Já em relação aos Fundos de Private Equity e Venture Capital estrangeiros em Portugal, estes investiram 15% a menos do que no ano passado.

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