A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, recuou hoje para -0,397%, menos 0,005 pontos do que na sessão anterior, contra o atual máximo desde agosto de 2020, de -0,391%, verificado em 21 de março e o mínimo de sempre, de -0,554%, verificado em 20 de dezembro de 2021.
Em sentido contrário, a três meses, a Euribor subiu, para -0,483%, mais 0,010 pontos do que na quarta-feira e um novo máximo desde outubro de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,605%, verificado em 14 de dezembro de 2021.
No prazo de 12 meses, a taxa Euribor voltou a avançar, ao ser fixada em -0,160%, mais 0,005 pontos e um novo máximo desde julho de 2020, contra o atual mínimo de sempre, de -0,518%, verificado em 20 de dezembro de 2021.
As Euribor têm estado voláteis, mas sob pressão, desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro, depois de terem começado a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, após o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido em 03 de fevereiro que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido à subida da inflação na zona euro.
A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 2015, em 21 de abril, 06 de novembro e 05 de fevereiro, respetivamente.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
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