Pouco depois de se saber que ‘Spider-Man: Far From Home’ se tornou no filme mais rentável de sempre da Sony Pictures, o estúdio não chegou a um entendimento com a Marvel Studios, que coproduziu o filme, para as próximas iterações do aracnídeo no grande ecrã. Como dá conta o The Hollywood Reporter, esta separação entre as duas partes pode muito provavelmente significar o desaparecimento de Spider-Man do Marvel Cinematic Universe (MCU).
Na origem da fissura que se abriu entre a Sony e a Marvel/Disney está uma questão de receitas provenientes dos filmes da personagem. A Marvel Studios e a empresa-mãe, a Disney, queriam passar a ter uma fatia maior das receitas dos filmes e de merchandising de Spider-Man.
Uma pretensão recusada pela Sony, que preferiu manter o acordo atual, no qual a Marvel fica apenas com uma fatia de 5% das receitas de box-office no dia de estreia do filme e de 5% das receitas de merchandising.
As negociações entre as duas partes duraram meses e foram lideradas por Tom Rothman, o presidente da Sony Pictures, e por Kevin Feige, o presidente da Marvel Studios. Mas nenhum dos lados se mostrou disposto a ceder nos seus objetivos.
Com um contrato para mais dois filmes, Tom Holland deve voltar a vestir o fato do aracnídeo em filmes produzidos exclusivamente pela Sony. Uma má notícia para o MCU, uma vez que, na sequência do filme ‘Endgame’, o franchise Avengers perdeu duas das suas principais figuras: o Tony Stark/Iron Man de Robert Downey Jr. e Steve Rogers/Captain America de Chris Evans.
A entrar numa nova fase do MCU, esperava-se que o Spider-Man de Tom Holland assumisse maior protagonismo daqui para a frente.