‘Adiem-nos, mas não nos cancelem agora”, o grito dos artistas portugueses
Movimento criado em nome da Cultura recorda que há milhares de famílias a viver deste setor, que foi um dos mais atingidos pela crise que a pandemia da Covid-19 trouxe.
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Cultura Coronavírus
O grito é forte e desesperado. Acorda-nos para uma realidade que temos esquecido porque às nossas casas têm chegado, através das redes sociais, concertos, humor, peças de teatro e declamações de poesia.
Mas não nos podemos esquecer que essas pessoas que, gratuitamente e de forma solidária, nos têm oferecido Cultura ao nosso confinamento, vivem de uma profissão que foi das primeiras a ser atropelada pela crise, que a pandemia da Covid-19 nos trouxe.
E é por isso que, esta terça-feira, 7 de abril, promotores de eventos, técnicos, diretores, atores e músicos juntaram-se na promoção de um vídeo que deixa um apelo a todos os portugueses e, principalmente, ‘a quem manda’: “Adiem-nos, mas não nos cancelem agora”.
O vídeo (e o pedido) é feito por rostos que não reconhecemos, mas também por caras bem conhecidas. De Bruno Nogueira, a Jorge Palma, de Carlão a Diogo Piçarra, de Ruy de Carvalho a Marisa Liz,sãoo dezenas os artistas retratados.
“Estamos num momento único na vida de todos. A Cultura foi a primeira a ser parada e será provavelmente a última a poder retomar a sua atividade. Cancelar a cultura de um país é cancelar a sua memória, a sua alma, a sua identidade. Cancelar a cultura é matar a esperança”, lê-se na legenda do emocionante vídeo.
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