Feira do livro de Lima com Portugal como convidado foi cancelada
A Feira do Livro de Lima, no Peru, prevista realizar-se entre 17 de julho e 2 de agosto, que tinha Portugal como país convidado de honra, foi cancelada devido à pandemia de covid-19, revelou o Instituto Camões.
© Lusa
Cultura Livros
Face à situação de pandemia que também afeta o Peru, a Câmara Peruana do Livro informou a Embaixada de Portugal em Lima sobre a decisão de cancelar a realização da 25.ª edição da Feira Internacional do Livro (FIL) de Lima, disse à Lusa fonte do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua.
A FIL de Lima estava prevista realizar-se entre os dias 17 de julho e 2 de agosto no Parque Próceres de la Independência, e teria Portugal como país convidado de honra, desconhecendo-se ainda quando e em que moldes se poderá vir a realizar.
Segundo a mesma fonte, "aguarda-se informação complementar por parte das competentes entidades peruanas".
A participação de Portugal na feira visava reforçar a estratégia conjunta dos Ministérios da Cultura, dos Negócios Estrangeiros e da Economia, para a promoção e internacionalização da cultura portuguesa.
Portugal havia sido convidado de honra da 32.ª Feira Internacional do Livro de Guadalajara, em 2018, e da Feira Internacional do Livro de Bogotá, em 2013.
A pandemia de covid-19 tem levado, desde o início do ano, ao adiamento ou cancelamento destes eventos literários, como foi o caso das feiras do livro de Leipzig, Colónia, Londres, Madrid, o Salão do Livro de Paris ou a Feira do Livro Infantil de Bolonha.
Também a Feira do Livro de Lisboa, prevista decorrer, como habitualmente, entre os meses de maio e junho foi adiada para os próximos dias 27 de agosto a 13 de setembro.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 403 mil mortos e infetou mais de sete milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados, embora com menos mortes.
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