É já esta segunda-feira, dia 14 de setembro, que Monday - o projeto a solo de Cat Falcão - apresenta ao vivo, pela primeira vez, o EP ‘Room For All’.
Esta é uma data especial onde a artista pode finalmente revelar o seu mais recente trabalho, depois de o concerto de apresentação, em abril, ter sido cancelado devido à pandemia da Covid-19.
"Foi muito frustrante, tanto o cancelamento do concerto de apresentação em si, como sentir que, por causa da Covid-19, iria ter maiores dificuldades em fazer este disco, que tanto me orgulha, chegar a mais pessoas. O ‘Room for All’ foi feito com muito carinho e com a ajuda de pessoas que se empenharam muito no processo e foi muito triste ter que deixar tudo em ‘stand-by’. Mas, felizmente, sinto que, ainda assim, o disco está a ser muito bem recebido e que as pessoas se relacionam com ele. E agora temos que correr atrás do prejuízo", explicou Monday ao Notícias ao Minuto, confessando que, tal como muitos outros artistas, passou por momentos mais difíceis durante os últimos meses.
"Foi o de toda a gente que depende da sua arte para pagar contas, infelizmente. E também há o sentimento ‘contranatura’ de não poder fazer aquilo que melhor sabemos e queremos fazer. É um ano que ficará na memória de toda a gente", acrescentou.
Na memória, mas pela positiva, Cat Falcão quer que fique também o concerto de amanhã, pelas 21h, no Teatro Maria Matos, em Lisboa.
"Vai ser uma noite especial porque vai ser a primeira vez que tenho a oportunidade de tocar estas canções, com esta banda, cuja formação é nova, e com público. E poder fazê-lo no Teatro Maria Matos também é só por si especial, pelo estivemos a preparar algumas novidades, até a nível cénico. E o alinhamento não se ficará apenas pelo disco que estamos a apresentar, pelo que podem também contar com canções antigas e algumas novidades. Estou ansiosa, mas no bom sentido", admitiu.
Apesar da pandemia e sem saber muito bem porquê, ‘Room For All’ deu a volta ao mundo e ‘aterrou’, recentemente, na Ásia, ganhando uma edição japonesa.
"Sem sabermos como, nem porquê, talvez por magia dos algoritmos, o disco foi parar a um representante de uma editora japonesa, que gostou do que ouviu e quis fazer uma edição própria do disco. Por enquanto ainda é cedo para perceber quais os resultados concretos até porque, mais uma vez, a Covid-19 nos condicionou um maior investimento nesse mercado, mas temos recebido feedback que os discos se estão a vender e foi emocionante ver o disco destacado nos expositores da Tower Records em Tóquio. Espero poder lá ir em breve!", contou, esperançosa Monday.
Entretanto, enquanto a viagem ao Japão não acontece, Cat promete “partir pedra” por Portugal, para compensar os espetáculos cancelados e vai começar já amanhã, com o concerto no Maria Matos. Os bilhetes têm preço único e estão à venda, por 10 euros, na Ticketline e nos locais habituais.