O Festival acontece na próxima terça-feira, dia em que se completam 21 anos após a morte da diva, e é transmitido a partir da Casa-Museu Amália Rodrigues, em Lisboa, para várias cidades da América do Sul.
O programa, além das atuações das fadistas, inclui ainda uma conferência do musicólogo Rui Vieira Nery, autor da obra "Para Uma História do Fado", e a projeção do documentário "The Art of Amália" (2000), de Bruno de Almeida.
O Festival vai ser transmitido em 'streaming' para o Centro Cultural Kirchner, em Buenos Aires, Argentina, a Fundação Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, Brasil, o Teatro Nacional Sucre, em Quito, Equador, e para o Gran Teatro Nacional de Lima, Peru.
No "cenário onde Amália viveu grande parte da sua vida", refere a organização, são apresentados os espetáculos das fadistas, numa homenagem à criadora de "Estranha Forma de Vida".
Sara Correia aponta Amália como "uma fadista inteira" que a inspirou, segundo o comunicado da organização, que cita a fadista.
Cuca Roseta, que recentemente editou um álbum inteiramente preenchido com fados de Amália, apresenta o que afirma ser a sua homenagem à diva, "um agradecimento pessoal a uma mulher e a uma obra que, desde o primeiro momento, se tornaram um alicerce fundamental para o seu crescimento artístico enquanto fadista", refere a promotora do festival.
O cartaz fica completo com Fábia Rebordão, prima de Amália Rodrigues, que "muitos consideram" ter "a mesma mágoa na voz", conclui a apresentação do festival.