Segundo a organização, o segundo prémio foi atribuído a Tony Tasco, da Bélgica, e o terceiro lugar coube a Luis Fernando Echeverri (Fernando Pica), da Colômbia.
Cau Gomez tinha já sido contemplado com o Grande Prémio do PortoCartoon em 2002, sobre o tema Eco-Turismo, e, em 2018, recebeu o 3.º Prémio 'ex-aequo'.
Esta edição do PortoCartoon obteve uma participação de mais de 2.700 obras, de cerca de 500 artistas, oriundos de 64 países, de todos os continentes.
Segundo o Museu Nacional da Imprensa, a qualidade dos trabalhos levou o júri internacional a atribuir ainda 27 menções honrosas a artistas de países como Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Bélgica, Brasil, Bulgária, China, Espanha, França, Irão, Itália, Portugal e Turquia.
A edição deste ano contemplou dois Prémios Especiais de Caricatura centrados nas figuras do norte-americano Martin Luther King, Nobel da Paz assassinado em 1968, e da pianista portuguesa Maria João Pires, cuja "forma de tocar piano tem sido frequentemente descrita como mágica, cativante e profundamente poética", sublinha o museu.
Os vencedores foram, respetivamente, Shankar Pamarthy, da Índia, e Aurélio Mesquita, de Portugal.
A exposição do Prémio Maria João Pires ficará patente no Cine-Teatro Constantino Nery, em Matosinhos, a partir de sexta-feira e até final de outubro, no âmbito da "descentralização" das atividades do Museu Nacional da Imprensa, sediado no Porto.
O júri internacional do 23.º PortoCartoon teve como presidente honorário Georges Wolinski -- cartunista do Charlie Hebdo assassinado em 2015, em Paris, e que durante uma década tinha sido presidente do júri do concurso.
Integraram o júri 2021: Peter Nieuwendjik, Maria Milano, Roberto Merino, Xaquín Marín e Luiz Humberto Marcos.
Os vencedores do 23.º PortoCartoon receberão os troféus durante a cerimónia de abertura da exposição, que decorrerá nas instalações do Museu Nacional da Imprensa e noutros locais do Grande Porto, em data a anunciar.