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Teatro das Beiras e Karlik Danza-Teatro estreiam peça dedicada a Saramago

O Teatro das Beiras e o Karlik Danza-Teatro vão estrear, no dia 05 de outubro, na Covilhã, o espetáculo conjunto "Quem se Chama José Saramago", que se centra na vida e obra deste escritor português, Nobel da Literatura.

Teatro das Beiras e Karlik Danza-Teatro estreiam peça dedicada a Saramago
Notícias ao Minuto

12:22 - 27/09/21 por Lusa

Cultura Covilhã

"'Quem se chama José Saramago' centra-se na vida e obra de José Saramago, fazendo referência a várias obras do autor, nomeadamente 'Levantado do Chão', 'O Ano da Morte de Ricardo Reis', 'O Evangelho segundo Jesus Cristo', 'Ensaio sobre a cegueira', entre outras", refere em nota de imprensa o Teatro das Beiras, que tem sede na Covilhã, no distrito de Castelo Branco.

Segundo a companhia, esta produção também terá "uma forte componente multidisciplinar, explorando as linguagens do teatro, da dança, da música e do vídeo" e trata-se de um espetáculo bilingue (português e espanhol), composto por momentos de diálogo e por outros em que as duas línguas surgem em uníssono.

"'Quem se chama José Saramago' é uma meditação sobre o erro, uma visão sossegada do universo do escritor português em que se confrontam as diferentes fases da sua vida com os livros que as prepararam ou que foram sua consequência; uma vida e uma obra que acabaram por merecer-se; um labirinto em cujo centro reside a ascensão humana contínua de um homem que viveu desassossegado e escreveu para desassossegar", é referido na sinopse.

Dirigido a maiores de 14 anos, este espetáculo está integrado nas comemorações do Centenário de José Saramago (1922-2022), com o apoio da Fundação José Saramago, e permanecerá em cena no auditório do Teatro das Beiras até 09 de outubro, com sessões às 21:30.

Entre 06 a 08 de outubro também haverá sessões para alunos do ensino secundário, às 15:30.

A interpretação é de Jorge Barrantes, Sílvia Morais, Elena Rocha e Tiago Moreira e dos músicos Alberto Moreno e Nuno Cirilo.

A direção está a cargo de Cristina D. Silveira e a dramaturgia é de Rui Díaz Correia e Cristina D. Silveira.

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