Omiri, Lusitanian Ghosts, Seiva, Bicho Carpinteiro, A Cantadeira e os espetáculos "Da seiva à árvore" e "AH!AH!AH!" compõem o cartaz do Festival Repasseado Lisboa, iniciativa da Repasseado, agência portuguesa "que agrega uma comunidade de artistas que trabalham sobre a música de identidade em conjunto com as linguagens mais atuais", de acordo com aquela entidade, num comunicado enviado à Lusa.
A responsável da Repasseado, Joana Negrão, citada no comunicado, recorda que "havia há algum tempo a ideia de colocar a tocar no centro da cidade de Lisboa todos os projetos da agência e de levar à capital um Festival de inverno que se focasse na música de identidade portuguesa, ou no folk de vanguarda que se faz em Portugal neste momento".
O festival arranca no sábado à tarde com "Da seiva à árvore", um concerto 'folk' interativo para crianças criado pelo grupo Seiva.
O espetáculo, que conta com Joana Negrão (voz, adufe e gaita-de-foles portuguesa), Vasco Ribeiro Casais (braguesa, cavaquinho e também adufe e gaitas-de-foles portuguesas) e Rita Nóvoa (percussões portuguesas) "promove a interação entre músicos e pequenos espectadores, através de WhatsApp".
"Os músicos respondem, em palco, à curiosidade sobre a nossa própria cultura, na experiência plena de um concerto ao vivo", lê-se no comunicado.
Também no sábado, mas à noite, haverá concertos de Seiva, Lusitanian Ghosts (coletivo que integra Neil Leyton, Micke Ghost, Vasco Ribeiro Casais, o Gajo, Abel Beja e João Sousa) e Omiri (projeto de Vasco Ribeiro Casais).
Para domingo de manhã está agendado "AH!AH!AH!", do projeto Takatum, "um espetáculo de música e dança originais que leva o público numa viagem por diferentes ambientes, brincadeiras e paisagens sonoras".
Ainda no domingo, mas ao final da tarde, haverá concertos de A Cantadeira e Bicho Carpinteiro.
Os bilhetes para o Festival Repasseado Lisboa têm um custo que varia entre os 12 e os 30 euros e podem ser adquiridos 'online'.
A 1.ª edição do festival conta com o apoio do programa Garantir Cultura, que, segundo Joana Negrão, foi "crucial para manter a Repasseado a funcionar num período pandémico que tem sido dificílimo para a Cultura".
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