Os Tara Perdida lançaram, na passada sexta-feira, dia 17 de março, o álbum 'Vida Punk'.
O disco traz os 12 temas mais marcantes da carreira da banda e ainda um tema inédito, 'Bairro de Alvalade', uma homenagem ao local onde "tudo começou", em 1995, quando quatro amigos apaixonados pelo punk rock decidiram dar corpo às canções que tinham criado.
Ao longo de quase 30 anos, muito mudou, mas o grupo continua a conquistar um largo público que ainda hoje lhes é fiel, mesmo com alterações na sua formação.
O Notícias ao Minuto esteve à conversa com os Tara Perdida que falaram não só do 'Vida Punk', mas também destas mudanças. Ora leia:
No dia 17 de março lançaram 'Vida Punk'. O que é que os vossos fãs podem esperar deste novo trabalho?
Podem esperar um regresso às raízes. São 12 temas da nossa carreira de quase 28 anos, regravados, e um tema inédito chamado 'Bairro De Alvalade'. É uma homenagem à capital do Punk Rock nacional.
Portanto, 'Vida Punk' é um 'best of' das vossas canções mais emblemáticas com o bónus de trazer também um tema inédito. O que nos conta 'Bairro de Alvalade'?
Conta os melhores tempos passados no Bairro De Alvalade, onde tudo começou. Fala sobre a 'casa-mãe'. Aconselho a ouvirem, é a melhor forma de receberem a mensagem que queremos passar.
'Vida Punk' traz ainda outra surpresa. Ruka passou também agora para a voz. A que se deve essa mudança e de que forma está a ser recebida pelos vossos fãs?
Deve-se à saída do antigo vocalista Tiago Afonso. A crítica e os fãs têm sido muito bons em relação à nova voz dos Tara Perdida.
No dia 11 deram um concerto de apresentação do álbum. Como correu? Sei que os vossos fãs receberam o disco em primeira mão, uma oferta que fazia parte do bilhete...
Foi uma noite brutal, inesquecível. Uma casa esgotada a cantar de pulmão cheio, vivia-se uma energia incrível no LAV. O disco foi o nosso presente para os fãs.
Vinte e sete anos depois da vossa formação, o que é que os Tara Perdida sentem sempre que lançam um novo álbum e dão mais um concerto?
Sentimos que vale a pena todo o trabalho que temos. Continuamos a fazer o que mais gostamos, a música, que é a nossa vida.
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