A greve vai terminar oficialmente hoje, anunciou esta quarta-feira o sindicato Screen Actors Guild-American Federation of Television and Radio Artists (SAG-AFTRA) em comunicado.
Um "acordo de princípio" foi alcançado após 118 dias de greve dos atores, que exigiam melhores salários numa indústria atingida pelo advento do 'streaming' e à procura de salvaguardas face à inteligência artificial.
O conteúdo exato do acordo ainda não foi revelado, mas "mais detalhes serão divulgados" na sexta-feira, prometeu o sindicato.
Os 160.000 atores, bailarinos e duplos membros do SAG-AFTRA têm ainda de aprovar o novo acordo coletivo numa votação antes de as grandes estrelas e os figurantes poderem regressar ao cenário e permitir que as filmagens sejam retomadas.
Nas últimas duas semanas, as negociações com a direção têm sido feitas quase diariamente, muitas vezes com os diretores executivos da Disney, Netflix, Warner Bros e Universal sentados à mesa.
A necessidade de pôr fim a este movimento social era cada vez mais premente.
Para além de uma minoria de celebridades de renome, a maior parte dos atores estavam a ter cada vez mais dificuldade em sobreviver, tendo alguns deles de encontrar outros empregos. Os estúdios, por seu lado, tinham vazios enormes nos calendários de lançamento para o próximo ano e seguintes.
Após o adiamento de grandes produções, como a segunda parte da saga "Duna" e a série "Stranger Things", os estúdios querem voltar a trabalhar o mais rapidamente possível.
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