A 58.ª edição do Festival da Canção está prestes a começar e no próximo sábado, dia 24 de fevereiro, decorre a primeira semifinal. No total, são 20 os concorrentes a querer representar Portugal na Eurovisão, em Malmö, na Suécia.
O Notícias ao Minuto falou com os artistas em competição, entre os quais está NOBLE.
Tal como recorda a RTP, Pedro Fidalgo, conhecido como NOBLE, é um cantor e autor de Amarante. Com influências familiares na música, experimentou o saxofone aos 12 anos, mas logo se virou para a guitarra.
Na adolescência fez parte de bandas de garagem, grupos de tributo e outros projetos esporádicos. Num desses projetos conheceu Jorge Oliveira, baterista dos Fingertips, que iria familiarizar o artista com a Metrosonic Records – editora portuguesa que lançou NOBLE. Meses depois, e com uma série de canções já prontas para o disco inaugural, foi lançado o primeiro single, 'Honey', escolhido para genérico da telenovela 'Amar Depois de Amar'.
Porque é que quis participar no Festival da Canção?
O Festival da Canção é uma plataforma cada vez mais apelativa para os artistas que querem projetar a sua carreira. A comunidade Eurovision está a ganhar cada vez mais público e a forma como os fãs vivem este evento é inspiradora. Participar no Festival da Canção é uma forma de levar a minha música e a minha mensagem a um público maior e, acima de tudo, dá-me a oportunidade de dizer às pessoas que sou português!
Já era fã do Festival da Canção? E da Eurovisão?
Grandes artistas saíram, ou foram vistos, por causa do Festival e da Eurovisão, por isso pode-se dizer que sim. Muitas artistas do meu quotidiano estiveram no Festival ou na Eurovisão.
Qual é para si a melhor música de sempre do Festival da Canção?
A minha escolha quando me perguntam isto recai sempre sobre "(A Cor do Teu) Baton", interpretada por Herman José. É uma grande canção e as versões que foram vindo a ser feitas por outros artistas são só mais uma prova disso!
Que mensagem transmite a música 'Memory '?
A 'Memory' é uma canção emocional sobre a fragilidade humana. É sobre carinho e cuidado. Sobre amor incondicional ligado por sangue. Conta a história de um filho que tomou conta do seu pai na fase mais complicada da sua vida, nutrindo o amor que sentia por ele em forma de atenção.
Consegue levantar um pouco o véu de como será a atuação?
Tal como a canção, a atuação será também o mais emocional possível. Vou tentar levar para o palco aquilo que a canção significa para mim e para tanta gente que se identifica com estas palavras. E vou fazê-lo de forma simples, tal como a 'Memory' pede.
Como estão a correr os ensaios? Com que frequência ensaia?
Muito bem. Tenho ensaiado praticamente todos os dias. Visto que é uma canção que depende muito da performance vocal, tenho ensaiado bastante para me sentir confiante e confortável no dia da atuação.
De que forma olha para as restantes canções e intérpretes desta edição do Festival?
Olho para as canções dos outros concorrentes com muito orgulho. No fim do dia todos queremos o mesmo: ver o nosso país bem representado.
Quais são as suas expetativas face à participação no Festival da Canção? O que seria um bom resultado?
Ganhar é sempre o resultado esperado. Todos nós, como artistas, queremos a oportunidade de sermos nós próprios a levar o nosso país à Eurovisão! Mas, poder participar numa celebração como esta já é muito gratificante por si só.
Depois da participação no Festival da Canção, o que se segue?
Estou mais focado na minha carreira do que nunca. Estou a escrever e a compor muita música e o próximo passo será mesmo partilhar o que tenho andado a fazer!
Que portas é que acha que o Festival da Canção pode abrir para o seu futuro?
Sempre sonhei com uma carreira internacional e o Festival da Canção será, de certeza, uma grande ajuda na concretização desse sonho.
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