A 58.ª edição do Festival da Canção começa já no próximo sábado, dia 24 de fevereiro. No total, são 20 os concorrentes a querer representar Portugal na Eurovisão, em Malmö, na Suécia.
O Notícias ao Minuto falou com os artistas em competição, entre os quais está João Borsch.
O artista nasceu no Funchal em 2000 e, de acordo com a RTP, "teve desde sempre a música em primeiro plano na sua vida", tendo sido baterista de uma banda de 'trash metal' local e campeão regional do 'Guitar Hero'.
Estudou Jazz e Música Moderna na Universidade Lusíada, em Lisboa, e foi durante a licenciatura que editou o seu álbum de estreia 'Uma Noite Romântica de João Borsch'.
Já no ano passado, lançou o segundo álbum 'É Só Harakiri, Baby'.
Porque é que quis participar no Festival da Canção?
Apesar de eu ter posto a ideia de parte durante imenso tempo, muitas pessoas já me tinham sugerido concorrer ao Festival e dito que a minha música é completamente adequada aqui. Depois de receber o convite, hesitei durante uns dias, por causa da responsabilidade que é pisar aquele palco, mas depois de conversas com a minha equipa, acabámos por concordar que seria uma ótima oportunidade de mostrar a minha música.
Já era fã do Festival da Canção? E da Eurovisão?
Nunca fui fanático de qualquer um dos dois, mas sempre tive curiosidade em acompanhar o Festival todos os anos e ficar a conhecer as canções.
Qual é para si a melhor música de sempre do Festival da Canção?
'Amor d'Água Fresca' da Dina.
Que mensagem transmite a música '...Pelas Costuras'?
Eu prefiro não demarcar completamente o significado das canções. Acho muito mais interessante existir uma pluralidade de interpretações. No entanto, esta é uma canção que lida claramente com a sensação de nos soltarmos pelo desejo mútuo por outra pessoa, assim como um impulso por explodir o corpo e expandir os seus limites.
Consegue levantar um pouco o véu de como será a atuação?
Temos trabalhado no duro de forma a podermos montar o palco como eu tinha imaginado e com o 'styling' que eu tinha em mente. Posso dizer apenas que vai ser excêntrico, como eu gosto, e dramático.
Como estão a correr os ensaios? Com que frequência ensaia?
Ensaio várias vezes por semana, principalmente sozinho. Estão a correr bem!
De que forma olha para as restantes canções e intérpretes desta edição do Festival?
Acho que estou acompanhado de 19 colegas bastante talentosos no Festival e com canções muito diferentes. Estou muito curioso para ver como se vão traduzir no palco da RTP.
Quais são as suas expetativas face à participação no Festival da Canção? O que seria um bom resultado?
Admito que gostava de ganhar e teria todo o gosto de representar Portugal na Eurovisão. Acima de tudo, o Festival já me permitiu estar exposto a uma quantidade enorme de pessoas, tanto em Portugal, como internacionalmente, por isso, sair daqui com mais pessoas que gostam do que faço já é um bom resultado.
Depois da participação no Festival da Canção, o que se segue?
Idealmente, percorrer o país em concertos com a minha banda!
Que portas é que acha que o Festival da Canção pode abrir para o seu futuro?
Novamente, o aspeto de mostrar a minha música a uma vasta quantidade de pessoas já me permite visitar novos sítios em concerto e conhecer artistas consagrados, por isso abre um grande número de possibilidades a partir daqui.
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