O 'adeus' de Adão e Silva: "Não fizemos tudo, mas fizemos um bom caminho"
O ministro da Cultura considerou ainda, a dias de ser substituído por Dalila Rodrigues, que "Portugal é hoje um país mais plural e, por isso, mais rico do que no passado".
© Getty Images
Cultura Pedro Adão e Silva
O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, deixou, este domingo, uma mensagem em que fez o balanço dos dois anos em que esteve responsável pela pasta.
"Neste domingo, cumprem-se dois anos sobre o início do meu mandato como ministro da Cultura. Foi um período em que trabalhámos com dois grandes objetivos: dar maior previsibilidade e consistência ao setor, e democratizar o acesso e a participação na vida cultural", começou por escrever o ministro, numa mensagem partilhada na rede social X (antigo Twitter).
Sublinhando que o Executivo teve um "reforço da dotação financeira", Adão e Silva considerou que este tinha sido um instrumento decisivo no trabalho desenvolvido - do qual destacou algumas medidas.
— Cultura PT (@cultura_pt) March 31, 2024
"Não fizemos tudo o que queríamos, mas fizemos um bom caminho", considerou.
Na nota deixada, Adão e Silva aponta ainda que "Portugal é hoje um país mais plural e, por isso, mais rico do que no passado".
Confessando que o "maior privilégio" que teve enquanto responsável pela pasta foi o de "testemunhar o entusiasmo da criação e contactar com as pessoas que dão corpo cultural vibrante", o ministro referiu ainda que o fez "com gosto, interesse, curiosidade empenho".
"Saio convicto de que o campo da Cultura é hoje incomparavelmente mais forte do que no passado recente e de que seremos, por isso, cada vez mais capazes de aproveitar o potencial criativo da sociedade portuguesa. Acredito - como sempre acreditei - que as políticas públicas requerem persistência, continuidade e avaliação fundamentada. Para mim, esta experiência foi uma honra, Sinto-me, por isso, imensamente grato", rematou.
Com a mudança de Governo, que tomará posse na terça-feira, Adão e Silva será substituído no cargo por Dalila Rodrigues, historiadora de arte, diretora do Mosteiros dos Jerónimos e da Torre de Belém desde 2019, que tem sido uma defensora do mecenato e da autonomia dos museus.
A responsável é doutorada em História da Arte pela Universidade de Coimbra, Dalila Rodrigues é professora coordenadora da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viseu e professora catedrática convidada do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra.
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