Curadora americana preside ao júri da Bienal de Arte de Veneza

A curadora americana Julia Bryan-Wilson vai presidir ao júri da 60.ª Bienal de Arte de Veneza, que se realiza entre 20 de abril e 24 de novembro, anunciou a organização do evento.

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© Reuters

Lusa
06/04/2024 21:32 ‧ 06/04/2024 por Lusa

Cultura

Bienal de Arte de Veneza

A nomeação do júri foi deliberada pelo conselho de administração da bienal, por recomendação de Adriano Pedrosa, curador do certame que terá como título 'Foreigners Everywhere' ('Estrangeiros em todo o lado', em tradução livre), em Veneza.

O júri internacional desta edição é composto pela presidente, Julia Bryan-Wilson, professora na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, e ainda por Alia Swastika, curadora e escritora indonésia, Chika Okeke-Agulu, curador e crítico de arte nigeriano, Elena Crippa, curadora italiana, e María Inés Rodríguez, curadora franco-colombiana, segundo a organização.

Bryan-Wilson é professora de Arte Contemporânea e Estudos LGBTQ+ na Universidade de Columbia, e autora premiada de vários livros.

Alia Swastika é uma curadora, investigadora e escritora que tem desenvolvido as suas práticas nos últimos 10 anos sobre a questão das perspetivas da descolonização e do feminismo, envolvendo-se em diferentes projetos de descentralização da arte, reescrevendo a história da arte, e encorajando o ativismo local. É diretora da Fundação Biennale Jogja em Yogyakarta, na ilha indonésia de Java.

Chika Okeke-Agulu é diretor do Programa de Estudos Africanos da Africa World Initiative e professor de Arte e Arqueologia e Estudos Afro-Americanos na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos.

Elena Crippa é uma curadora italiana que vive em Londres, desde 2023 diretora de exposições na Galeria Whitechapel. Antes, foi curadora sénior de arte moderna e contemporânea na Tate Britain, onde as suas exposições exploraram intersecções transnacionais e transculturais, entre outras 'All Too Human' (2018), 'Frank Bowling' (2019) e 'Paula Rego' (2021).

María Inés Rodríguez é uma curadora colombiana de origem francesa, atualmente diretora da Fundação Walter Leblanc em Bruxelas e diretora artística da Tropical Papers, com empenho em promover o diálogo entre a produção artística e os contextos históricos, políticos e sociais, tanto a nível local como global.

Os prémios a atribuir na Bienal de Arte de Veneza são o Leão de Ouro para a melhor participação nacional, o Leão de Ouro para o melhor artista da Mostra Internacional 'Estrangeiros em todo o lado', e o Leão de Prata para um jovem artista emergente na mesma exposição, além de menções honrosas em ambas.

Portugal participa nesta edição com o projeto 'Greenhouse', da autoria das curadoras e artistas Mónica de Miranda, Sónia Vaz Borges e Vânia Gala, que será baseado em quatro ações: Jardim (Instalação, Espaço e Tempo), Arquivo Vivo (Movimento, Som e Performance), Escolas (Educação, História e Revolução) e Assembleias (Público e Comunidades).

A cerimónia de anúncio dos prémios decorrerá a 20 de abril, em Veneza, dia da abertura ao público.

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