Editores e Livreiros dão 5 pontos "para rever e trabalhar no curto prazo"

O presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), Pedro Sobral, destacou hoje cinco pontos "para rever e trabalhar no curto prazo" no setor, entre eles o maior apoio às livrarias.

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Lusa
29/05/2024 22:29 ‧ 29/05/2024 por Lusa

Cultura

Literatura

Pedro Sobral falava na cerimónia de abertura oficial da 94.ª Feira do Livro de Lisboa, que contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, da ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, e do presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas.

Pedro Sobral referiu, como primeiro ponto, medidas de apoio às livrarias, que quer ver descentralizadas, noutros concelhos, além das capitais de distrito.

O presidente daa APEL, que organiza a Feira do Livro de Lisboa, quer "políticas de incentivo que permitam estabelecer e sustentar livrarias em todo o país, principalmente fora das capitais de distrito e também em cidades como Lisboa".

"Políticas que podem ser de incentivos fiscais, ou redes de livrarias que promovam a literatura portuguesa e assim contribuir para a diversidade cultural".

O responsável referiu-se ainda à necessidade de revisão da lei de preço fixo do livro que considerou "estrutural para garantir um ecossistema livreiro saudável, plural e diverso".

De acordo com o presidente da APEL, esta revisão "deve passar por um equilíbrio do tempo de vigência do preço fixo para livros novos e, em simultâneo uma regulação de descontos após essa vigência".

Leia Também: Feira do Livro abre com grande afluência e maior expectativa de vendas

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