Dedicado a estilos diversos, da "música jazzística-sagrada dos franco-egípcios Abdullah Miniawy Trio" à "prestação poética e teatral dos históricos germânicos Goethes Erben", um dos coletivos mais góticos a atuar em Leiria, o festival promovido pela associação Fade In compreende 23 espetáculos e uma sessão de cinema.
Será a maior e mais internacional edição de sempre e uma das novidades deste ano é a saída definitiva do Castelo de Leiria, onde o evento começou em 2010. A decisão de deixar de fora a Igreja da Pena, o único espaço do monumento ainda habitual na programação, deve-se à intenção de centralizar cada vez mais o festival na baixa de Leiria.
Em alternativa, o Extramuralhas estende-se agora à Igreja da Misericórdia, no centro de Leiria, espaço que acolhe o Centro de Diálogo Intercultural.
A programação reparte-se ainda pelo Teatro Miguel Franco, também pela primeira vez, e, como habitualmente, ao Jardim Luís de Camões, Stereogun e Teatro José Lúcio da Silva.
No primeiro dia, estreia-se o documentário "S/He Is Still Her/e", sobre Genesis P-Orridge (1950-2020), dos Throbbing Gristle, e atuam Abdullah Miniawy Trio (Egito/França), Douglas Dare (Reino Unido), Goethes Erben (Alemanha), Sextile (Estados Unidos da América), Kite (Suécia), Kalte Nacht (Grécia) e Carlos Grabstein (México).
Na sexta-feira, o Extramuralhas apresenta Deena Abdelwahed (Tunísia/França), mARCIANO (Portugal), Dancing Plague (Estados Unidos da América), Soap&Skin (Áustria), Blind Delon (França), Years of Denial (França), Fotocopia (Espanha) e Sergio Delirio (Espanha).
A fechar o festival, no sábado, tocam Hatis Noit (Japão), No | On (Portugal), Bounded by Endogamy (Suíça), Shad Shadows (Itália), Curses (Estados Unidos da América/Alemanha), Dead Light (Reino Unido), Dame Area (Espanha) e Yami Spechie (Peru).
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